Movimentos sociais e entidades estiveram reunidos na manhã deste sábado, em Parintins, e apoiaram a indicação para que o ex-senador João Pedro Gonçalves (PT), seja pré-candidato para concorrer a uma vaga a Câmara Federal. O evento aconteceu no Show Clube Ilha Verde e contou com a presença de aproximadamente 400 pessoas. O professor Lázaro Teixeira também deverá sair candidato, mas a deputado estadual, pelo Partido dos Trabalhadores.
Um vídeo mostrou a história de 30 anos de militância de João Pedro, que foi vereador de Manaus, deputado estadual e como suplente de senador ocupou a vaga no Congresso, com a nomeação de Alfredo Nascimento para o Ministério dos Transportes. Atualmente o ex-senador é da equipe de Articulação Política da presidente Dilma, no Congresso.
No evento o petista ouviu reivindicações de professores, estudantes, representantes de segmentos sociais. João falou da importância dos moradores de Parintins participarem do projeto de crescimento do país e do Amazonas. “Antes não havia universidades no interior, nem institutos como o Ifam e a construção de casas era só para quem tinha renda. Mas isso agora mudou e o país avançou muito”, argumentou.
João Pedro falou ainda que agora o Amazonas fará parte da rede nacional de energia com o linhão de Tucuruí e disse que trabalhou em Brasília para que o traçado deste linhão chegasse até Parintins e demais municípios dos Baixo Amazonas.
Neste fim de semana visitei três municípios do nosso estado. Novo Aripuanã, Borba e Nova Olinda do Norte.
Com Eduardo Braga e o prefeito de Nova Olinda do Norte, Joseías.
Borba
Em Borba participei das festividades de Santo Antônio de Borba. A festa encerra dia 13 de junho, com a tradicional procissão pelas ruas do município. Na foto estou ao lado do Bispo D. Elói. Agradeço aos municípios pela recepção.
Hoje visitei a direção da Moto Honda em Manaus, um dia após a aprovação da PEC da ZFM. Conversei com trabalhadores.
— João Pedro (@jpedroam) 5 junho 2014
A prorrogação que foi uma proposta da Presidenta Dilma e conquista de todos nós amazonenses vai beneficiar toda essa classe trabalhadora.
— João Pedro (@jpedroam) 5 junho 2014
Um agradecimento ao gerente de relações institucionais Mário Okubo e aos trabalhadores da empresa pela recepção.
— João Pedro (@jpedroam) 5 junho 2014
Agenda intensa nessa semana. Tive a oportunidade de visitar diversos municípios.
22 de maio - Vista do lago em Tefé. Belíssima paisagem.
23 de maio - Participei de entrevista na rádio Carababa em Carauari. A conversa foi sobre política nacional e regional.
Também tive a oportunidade de visitar a Associação dos Produtores Rurais de Carauari - ASPROC. A Associação já foi premiada por Dilma pela Economia Solidária que realiza. Os produtores fazem um trabalho bonito, interessante e organizado. Cada comunidade possui uma cantina que fornece produtos com custo de 50% a menos para os associados. Eles compram em Manaus e revendem bem mais baratos que os 'regatões'.
Com Otoni e Flávio, presidente da ASPROC. Carauari.
24 de maio - Chegando de Manaquiri, constatei o Luz para Todos em todas as comunidades ribeirinhas.
25 de maio - Participei do Encontro do PT em Itacoatiara, com a participação dos militantes do partido no município.
Valeu pela recepção a todos os moradores e companheiros nos municípios.
O Brasil, a partir da segunda quinzena de junho e primeira de julho, será a principal vitrine do mundo por conta do campeonato mundial de futebol. Será a oportunidade para ofertarmos aos milhares de turistas do mundo inteiro a nossa marca de povo alegre e acolhedor e, mais do que isso, os nossos valores culturais. Esta tarefa caberá, também, ao estado do Amazonas que sediará o evento na cidade de Manaus que terá como tarefa, entre tantas, mostrar ao mundo, e ao Brasil, a beleza da cultura amazonense.
Será o momento para apresentar aos que aqui estiverem a beleza das músicas regionais, seja amazonense, paraense, rondoniense, amapaense, roraimense ou dos nossos artistas acreanos. Manaus é a sub-sede, mas será, também, a aglutinadora de todo tipo de expressões culturais do norte do Brasil. Nada de shows megalomaníacos a peso de ouro com artistas de fora, como já ocorreu no passado, e a prata de casa será colocada num segundo plano de eventos. Será o momento para encantar os turistas com os cânticos que falem da Amazônia e do Amazonas, talvez esse seja um dos legados desta copa para os que tanto reclamam.
Nossa marca registrada no mundo é o Festival Folclórico de Parintins e certamente será destacado com a apresentação dos bois mais queridos do povo amazonense. Entretanto, a Ciranda de Manacapuru mostra de igual maneira as belezas de nossa região e merece que o mundo a veja, assim como o Festival Folclórico de Manaus, o ritual da Moça Nova do Alto Solimões, entre outras festas populares amazonenses. Certamente essas manifestações encantarão a todos que estiverem sintonizados com este mega evento esportivo no Brasil e especificamente na cidade Manaus.
Os organizadores da parte cultural deste evento futebolístico aqui em Manaus têm que olhar este momento como oportunidade para imprimir um prisma de valorização da nossa cultura cabocla e indígena e mostrar ao mundo quanto orgulho ela representa para cada amazonense. Fazer saber da grande satisfação que temos de comer jaraqui e tucumã.
Ontem pela manhã visitei, na companhia do fisioterapeuta Pedro Helder Santos da Costa, a Arena Caixa - Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra, que fica em São Bernardo, São Paulo.
Na oportunidade acabei encontrando Mauro Vinicius da Silva, o Duda, bicampeão mundial indoor de salto em distância. Um talento e orgulho para o Brasil.
Centro de Treinamento
O equipamento esportivo localizado na Vila do Tanque, em área que fazia parte do antigo Volkswagen Clube, é um dos mais modernos da América Latina e vai atender atletas profissionais e também aqueles que começam a dar os primeiros passos no atletismo. A conquista é resultado da parceria entre o município e o governo federal, por meio de convênio com o Ministério do Esporte, e compõe um dos mais importantes legados de infraestrutura dos Jogos Olímpicos de 2016 para o esporte brasileiro. O Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra integrará a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo, conjunto de equipamentos esportivos que o governo federal está estruturando para alinhar a política nacional de esporte para a modalidade, e está selecionado para receber equipes para aclimatação nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Se você, caro leitor, ainda acredita na tese de que o julgamento da Ação Penal 470 foi estritamente técnico, pense no caso de Simone Vasconcelos, ex-gerente financeira de uma agência de publicidade de Marcos Valério. Ou em Vinícius Samarane, um funcionário de segundo escalão do Banco Rural. Esqueça, por um momento, os nomes de réus notórios, como José Dirceu, José Genoino e Roberto Jefferson. Tente agora responder, com franqueza e honestidade intelectual: por que, afinal, Simone e Vinícius estão presos, como se fossem bandidos de alta periculosidade?
Ambos são personagens mequetrefes da engrenagem que ficou conhecida como "mensalão". Não têm qualquer glamour, mas foram incluídos, na peça inicial de acusação, como integrantes do núcleo financeiro da "quadrilha". Evidentemente, nenhum deles desfruta do foro privilegiado. No entanto, foram julgados diretamente pelo Supremo Tribunal Federal, justamente por terem sido considerados parte de uma quadrilha, uma organização criminosa indissociável.
Ocorre, no entanto, que o Brasil, signatário do Pacto de San José, da Costa Rica, concede a todo e qualquer cidadão o duplo grau de jurisdição. O que significa que ninguém pode ser condenado em definitivo sem, ao menos, uma possibilidade de recurso a uma instância superior. Isso vale para assassinos, traficantes, estupradores, pedófilos, terroristas e políticos procurados pela Interpol, como Paulo Maluf, mas não valeu para Simone e Vinícius, assim como para vários outros réus.
Qual é a explicação? Ah, eles faziam parte de uma "quadrilha". Ocorre, no entanto, que o crime de quadrilha foi derrubado pelo próprio Supremo Tribunal Federal na votação dos embargos. Ou seja: a acusação desmoronou, mas as penas estão sendo cumpridas por dois cidadãos brasileiros – privados de um direito essencial – como se a tese ainda permanecesse de pé. E não apenas pelos dois, mas por vários outros condenados sem foro privilegiado, como Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Marcos Valério e até José Dirceu.
Considere, então, apenas por hipótese, que o argumento da quadrilha tenha alguma validade. Por que o chamado "mensalão" petista foi classificado desta maneira, ao contrário do "mensalão" tucano, organizado pelos mesmos personagens? Graças a essa diferença conceitual, o ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, que tinha o foro privilegiado, ao contrário de Simone e Vinícius, pôde retornar à primeira instância – o que fará com que seu caso prescreva antes que complete 70 anos. Seu "mensalão", ao contrário do que envolvia o PT, chegou fatiado ao STF. Enquanto réus sem foro privilegiado, como Walfrido dos Mares Guia e o tesoureiro Claudio Mourão caíram em primeira instância, beneficiando-se assim da prescrição, Azeredo subiu ao STF. Mas sua renúncia ao mandato parlamentar, numa explícita fuga da espada suprema, garantiu a ele o duplo grau de jurisdição – benefício negado aos personagens mequetrefes da Ação Penal 470.
Se esse argumento ainda não lhe convenceu de que a Ação Penal 470 foi um julgamento político, pense então no porquê da quadrilha ter sido montada com 40 personagens pelo então procurador-geral Antonio Fernando de Souza, em sua denúncia original. Não terá sido para alimentar a mítica imagem de que o Brasil era governador por um Ali Babá e seus 40 ladrões, tema, aliás, de capa de uma notória revista semanal? Por que não 37, 38, 39, 41, 42 ou 43? Afinal, outros personagens, inclusive o atual prefeito de uma grande capital, que sacou R$ 3 milhões do chamado "valerioduto", foram deixados de fora da denúncia. Qual é a explicação?
Não há explicação, assim como não há justificativa para que o caso seja tratado como "mensalão", palavra que pressupõe a existência de uma mesada, ou de pagamentos regulares a parlamentares. Todas as perícias realizadas por órgãos técnicos e pela própria Polícia Federal comprovam que os saques no Banco Rural foram realizados uma única vez. Ou seja: serviram para pagar dívidas de campanha de políticos do PT e da base aliada. Foi um caso típico de caixa dois eleitoral – o que, obviamente, não elimina sua gravidade. Apenas não foi "mensalão". E o mais engraçado é que o próprio criador da palavra, Roberto Jefferson, admitiu, publicamente, que se tratava apenas de uma figura retórica.
Passemos, então, aos casos concretos. Por que João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, está condenado e preso por peculato, acusado de desviar verbas de publicidade da Câmara dos Deputados, se todos os recursos desembolsados pela casa foram efetivamente transferidos para o caixa de empresas de comunicação, como Globo, Folha e Abril, conforme atestam diversas perícias? E se alguma dessas empresas bonificou agências de publicidade, o fez seguindo suas políticas internas.
Como acreditar, então, no desvio milionário de verbas do Banco do Brasil, se as campanhas de publicidade da Visanet – uma empresa privada, diga-se de passagem – foram efetivamente realizadas e comprovadas? Pela lógica, é impossível que R$ 170 milhões tenham sido desviados para os cofres do mensalão e, ao mesmo tempo, transferidos para veículos de comunicação que executaram as campanhas da Visanet.
Afora isso, e o caso de José Dirceu, condenado sem provas, segundo juristas à esquerda, como Celso Bandeira de Mello, e à direita, como Ives Gandra Martins? Ou condenado por uma teoria, a do "domínio do fato", renegada por seu próprio criador, o jurista alemão Claus Roxin. Como explicar sua condenação sem admitir a hipótese levantada pelo ex-presidente Lula de que a Ação Penal 470 foi, sim, um julgamento político?
Não apenas político, mas construído com um calendário feito sob medida para sincronizá-lo com as eleições municipais de 2012. E transformado em espetáculo midiático por grupos de comunicação que têm uma agenda política intensa, mas não declarada. Uma agenda que pode ser sintetizada no objetivo comum de desmoralizar e criminalizar um partido político que, a despeito dos ataques de adversários e dos seus próprios erros internos, ainda representa os anseios de uma parte considerável da sociedade brasileira.
Aliás, na nota em que afirma que as declarações de Lula merecem "repúdio" da sociedade, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, exalta o fato de as sessões terem sido transmitidas ao vivo, como num reality show. Foi exatamente essa mistura entre Justiça, da qual se espera sobriedade, e Big Brother que permitiu que o julgamento se tornasse ainda menos técnico – e mais político. Aos ministros, transformados em astros de novela, o que mais interessava era estar bem na foto – ou escapar da faca no pescoço apontada por colunistas supostamente independentes.
Prova cabal disso foi o que aconteceu com Celso de Mello, às vésperas de definição sobre se deveria aceitar ou não os embargos infringentes. Seu voto foi adiado, numa chicana conduzida pelo próprio presidente da corte, para que revistas semanais pudessem pressioná-lo antes do voto decisivo – uma pressão, registre-se, que, no caso do decano, resultou infrutífera.
Se não bastassem os abusos do processo em si, como entender então o realismo fantástico da execução penal, que transformou o presidente do Supremo Tribunal Federal em carcereiro-mor da Nação? Sim, Joaquim Barbosa chamou para si todos os passos da execução das penas. E escolheu o mais notório dos réus, o ex-ministro José Dirceu, como objeto de sua vingança. Mantê-lo preso, em regime fechado, e impedindo-o de exercer o direito ao trabalho, contrariando a decisão do próprio plenário da corte, bem como a recomendação do Ministério Público Federal, é uma decisão técnica ou política? Se for técnica, que Joaquim Barbosa se digne a explicá-la à sociedade.
O fato concreto é: em Portugal, Lula disse uma verdade quase absoluta, mas nunca uma verdade doeu tanto na elite brasileira. Aliás, uma verdade que só não foi completa porque Lula errou na matemática. O julgamento da Ação Penal 470 foi 100% político. O que falta agora a Lula é se mostrar efetivamente solidário a seus companheiros, que, sim, eram e ainda são de sua confiança.
João Pedro participou hoje pela manhã do Programa Painel de Notícias da Rádio Voxi FM Manaus. O programa conta a apresentação de Jucem Rodrigues e vai ao ar de segunda a sexta, das 08h as 9h30min da manhã. João Pedro respondeu perguntas ao vivo dos ouvintes do Programa. A rádio funciona 24 horas na frequência 87,9 e pode ser ouvida também pela Internet no portal: http://www.voxifm.com.br/site/.
João Pedro e o apresentador Jucem Rodrigues
A Rádio Voxi pode ser ouvida na frequência 87,9 em Manaus.
Em entrevista ao Durango Duarte Channel, João Pedro fala sobre sua atuação como um dos líderes do Movimento Estudantil Amazonense nas décadas de 70 e 80.
A primeira formação, filiação, primeiras reuniões e como se dava a atuação clandestina, entre outros, são os assuntos tratados na conversa.
No último sábado (19) o ex-senador João Pedro e a superintendente do INCRA, Socorro Marques, visitaram o PA Vila Amazônia. A reunião contou com presença de líderes das comunidades Maranhão, Santo Antônio e Sagrado Coração.
O PA Vila Amazônia está localizado no município de Parintins e é responsável pela produção de banana, farinha de mandioca e seus derivados, abacaxi, pupunha, açaí, limão, pimenta de cheiro e pimenta do reino.
A superintende do INCRA e João Pedro conversaram com os trabalhadores sobre as diversas questões do assentamento. A conversa aconteceu pela manhã, na Comunidade Maranhão.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Estive presente ontem (8) na Câmara dos Deputados para prestigiar o livro que registra a vida política do parlamentar Arthur Virgílio Filho, já falecido e com uma vida pública que orgulha a todos do Amazonas.
O livro com texto e organização do grande jornalista Mário Adolfo aborda, além da atividade política de Arthur Virgílio Filho, passagens da juventude de Manaus nos anos 80.
Arthur Virgílio Filho foi Deputado Federal e Senador pelo PTB/Amazonas. Em seus discursos defendia com veemência e propriedade a base do governo Jango. Foi um grande parlamentar do Amazonas.
Parabéns a Mário Adolfo. A obra permite conhecer a história recente do Amazonas e do golpe militar de 64.
O discurso oposicionista no Brasil está desfocado da realidade do País. Ao centralizar a discussão no campo econômico terá, mais uma vez, um revés eleitoral, pois alguns dos principais indicadores de natureza econômica são altamente favoráveis ao governo brasileiro, o que beneficiará, em muito, o projeto de reeleição da Presidenta Dilma Roussef.
O alarde que a oposição faz com o crescimento da economia brasileira é desproporcional com a realidade dos fatos, se considerarmos a crise econômica internacional. Apesar do cenário desfavorável para a economia mundial, o Brasil teve crescimento econômico em 2013 de 2,3%, uma das maiores taxas dos 20 países mais ricos do mundo.
A inflação, principal balizador da política econômica, está sob controle, apesar do alarmismo de alguns analistas comprometidos com o campo oposicionista teimarem em afirmar, sistematicamente, que o governo perdeu o controle inflacionário. Em 2013, depois de todo esforço da oposição para noticiar uma inflação “fora de controle”, o índice fechou dentro da meta estabelecida pelo Banco Central. Nos primeiros meses do ano o dragão continua enjaulado.
A tal gastança desenfreada promovida pelo governo federal, tão difundida nos circuitos oposicionista soa como folclore. A comparação entre o início do governo petista e os oito anos do governo tucano da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é bastante ilustrativa para dissipar as análises catastróficas das contas públicas brasileira. Em 2002 este índice estava situado em 55%, em 2013 a dívida líquida do setor público fechou em 33,8%.
Vez ou outra a oposição acusa o governo brasileiro de não ter política industrial e que nosso parque industrial foi sucateado. Os números falam por si. Em janeiro de 2014 o crescimento industrial brasileiro foi de 2,9%, um dos maiores nos últimos 12 meses, em fevereiro o crescimento se repetiu, o que destoa do pessimismo da oposição.
Portanto, apostar no quanto pior melhor na economia não trará muitos resultados positivos pra oposição. Ao contrário, é no campo econômico que tem assegurado a popularidade da Presidente.
Como hoje, há 50 anos o Brasil vivia um momento de profundas transformações em prol da maioria de sua população, infelizmente interrompido pela força de uma ditadura civil-militar que durou 21 anos sob protestos de milhares de brasileiros que foram às ruas para restabelecer a ordem democrática e retomar o projeto de um Brasil soberano e desenvolvido.
As ‘Reformas de Base’, projeto apresentado pelo governo João Goulart, buscava tão somente construir um Brasil mais independente dos interesses estrangeiros. Entre tantas medidas anunciadas, as que mais encontraram resistência dos setores conservadores, atrelados e submissos ao capital estrangeiro, foram a regulação da remessa de lucros e uma ampla reforma agrária, condição imprescindível para o nosso desenvolvimento soberano. Infelizmente, aquele projeto foi interditado pelo conservadorismo brasileiro, o mesmo que se manifesta nos dias de hoje contra o projeto democrático e popular em curso.
Desde o início dos anos de chumbo no Brasil, setores importantes da sociedade se manifestaram contra aquele modelo implantado pelos generais que deixaram como consequências drásticas um endividamento brasileiro estratosférico e o arrocho do salário dos trabalhadores. Estudantes, artistas, sindicalistas foram às ruas pedir o fim da ditadura e a volta de eleições livres. Infelizmente muitos pagaram com a vida para tirar o Brasil daquele que foi um dos piores momentos de nossa história.
No final dos anos 70 quando o projeto entreguista dos militares perdeu força, com inflação galopante, forte endividamento externo e crescimento econômico pífio, as forças sociais de norte a sul do Brasil derrotaram esse projeto nefasto que nos atrasou por 21 anos.
Novamente o Brasil encontra-se diante de um momento importante de sua história, pois o projeto em curso tem feito o país avançar em diversos aspectos e novamente as forças conservadoras têm feito incursões para frear esse processo. É preciso estar atento com as viúvas da ditadura para não retrocedermos.